A simples e poderosa Mãe de todos nós

Maria, antes de ser a Rainha Gloriosa, é a Mãe de todos os nossos sonhos. Mulher de sua gente e de seu tempo, amorosa e sofrida.


Não podemos esquecer que a Imaculada Conceição, que a fé popular cultua, é a humilde Maria de Nazaré.

Multiplicam-se as narrativas sobre a vida da Mãe de Jesus, que foi reduzida a fenômenos que tangem a fantasia. Com a intimidade violada, a sua existência foi resumida a muitas perguntas em torno da virgindade física.

Mas a trajetória de Maria é muito mais ampla, sua imagem reflete o registro das civilizações.

Ela é padroeira de diversos países. Em cada lugar ganha um nome diferente conforme a cultura. Muitas vezes a sua história se mistura com a do próprio povo.

Foi através do afeto e da dor, que brotou a devoção das pessoas por ela, trazendo nomes e sobrenomes carinhosos para a simples Maria, sempre transbordante de todas as graças.

Existem as Nossas Senhoras, que representam os lugares onde nasceu, sofreu e viveu: Nazaré e Belém... As que se consagram em aparições milagrosas: Fátima, Aparecida, Guadalupe e Lourdes; ou, simplesmente as criadas pelas próprias crenças e indigências populares. Enfim, Maria se investe de nomes referenciais a cada momento da vida humana.

Nossa Senhora nos acompanha no "desterro", nas "dores", no "repouso". Vai com o povo alimentando a "esperança", "aconselhando", "ajudando", "socorrendo", "guiando", dando "remédio", conduzindo à "vitória", trazendo-nos "glória"... Mas todas elas se unem a uma simples e poderosa Mãe Maria.

A imagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus nos braços está representada de diversas cores e maneiras. É a simbologia mais pura da maternidade, das mães do mundo inteiro, que geram filhos acreditando na vida.

Fiquem na paz!
sua irmã,
Maria Daisy

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