O deserto em nossa vida!

Hoje pela manhã, após minha oração pessoal, comecei a me inteirar sobre as noticías e os acontecimentoss do final de semana através da internet, pois envolvida com o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, juntamente com a família, e diga-se de passagem, maravilhosos momentos, então não nos sobrou muito tempo para o computador.

Para a minha alegria me deparei com um artigo onde falava com muita propriedade sobre o "Deserto na Vida Espiritual" e fiquei a imaginar, quantos irmãos nestes dias de festas não estão passando  ou estão neste deserto, através de suas inúmeras tribulações.

Podemos entender o Deserto em dois aspectos: como uma realidade física, buscada pelo homem ou como uma realidade espiritual que toca toda a vida do homem, ao qual Deus parece atrair-nos constantemente para uma forte experiência.

O deserto é uma obra de Deus, para onde Ele dirige os seus eleitos: Ose 2, 16.

Podemos cair na tentação de querer entender esta rica experiência de Deus como uma punição divina, o que não corresponde a realidade, pois se Deus atrai os seus para o deserto é por desejar que mergulhem em sua intimidade. É sinal do "Amor Terrível" de Deus (Carlos Carreto) que atrai para que o homem possa exclamar : "Conhecia-te só de ouvido, mas agora viram-te meus olhos…", como o justo Jó (Jó 42, 5).

Os grandes homens de Deus nas escrituras experimentaram desta obra em suas vidas, uma obra de purificação e aproximação com Deus.

A Obra do deserto é de violência, um chamado a lutar. O ambiente hostil do deserto pode muito refletir a ação de Deus. Apenas os corajosos devem entrar no deserto. O próprio Jesus dá o testemunho sobre os homens que serão encontrados no deserto ao falar de João Batista (Mt 11, 7-14). Não são os de roupas finas ou caniços agitados pelo vento, mas os violentos. Devemos aspirar pelo deserto com todas as nossas forças, pois lá mergulhamos no coração de Deus e na misericórdia Divina, mas sem esquecer que esta é uma obra que exige um esforço. Deus não atrai crianças para o deserto, mas homens que possam lutar, e nos atrai para que despertemos do orgulho e saiamos das garras do pecado, é uma obra sempre próxima à crise.
 
O Povo de Deus viveu momentos maravilhosos no deserto, mesmo consciente que este sempre representou uma luta. No deserto se afirma mais claramente para o Povo a unicidade de Deus. É no deserto que o Povo eleito compreende melhor a grandiosidade de Iahweh.

É o tempo da fidelidade!

Não importa o tipo de deserto  que se está vivenciando, o  que importa é saber que temos um Deus que nos ama e que cuida de nós e para esse amor possa ser sentido em nossa vida  devemos nos abandonar em seus braços e assim como Maria dizer: "Eis-me aqui Senhor", faça-e em mim segundo a sua Palavra".

Irmãos!!! Força e coragem. Lembrando sempre que a nossa fidelidade é que nos conduzirá a vitória para além do deserto.

Tudo passa, só o amor de  Deus é eterno.


Fiquem na paz!
sua irmã,
Maria Daisy

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