A ditadura da moda

Lendo ontem, dia 3, o jornal Folha de São Paulo, uma matéria me chamou bastante atenção. No caderno Ilustrada, a coluna da jornalista Mônica Bergamo, fala sobre as roupas impróprias usadas nas celebrações de uma Igreja muito requisitada em São Paulo, Nossa Senhora do Brasil, onde o Pároco Pe. Michelino Roberto, está em uma " feroz campanha pelos modos des seus fiéis. Ele está incomodado com pessoas que vão de bermuda e chinelo às missas, falam ao celular, nos casamentos, exibem bustos e costas com decotes exuberantes".

A matéria é muito apropriada para que façamos uma revisão de nossos conceitos sobre a moda nas igrejas. Todos nós sabemos e já vimos realmente muitas roupas inadequadas em nossas igrejas.

Se pararmos para refletir, em determinados lugares existem exigências quanto a roupa a ser usada, vejamos então: sem camisa não se pode entrar na maioria dos restaurantes, no Jockey Club de Sp, os seguranças barram todas as pessoas que se apresentarem de bermudas, no Vaticano, pessoas vestidas com bermudas, regatas são impedidas de entrarem no templo e em muitos outros lugares que existem determinadas regras com respeito aos trajes e são aceitas com naturalidade.

 Mas quando se fala em igreja, ser madrinha de um casamento religioso, a coisa muda. Os padres são acusados de atrasados, moralistas, ranzinzas, etc...

Um colo menos descoberto, uma manguinha, um bolero não tiram de forma alguma a graça do modelo e a beleza da noiva e das madrinhas. Ao contrário, vão revesti-las de um certo ar de mistério que até aumenta o encanto, diz a consultora de moda Élide Helzel. Élide, afirma também que é possível ser "sensual" sem ser "vulgar".

A ditadura da moda, a ditadura da malhação, em que a pessoa, para valer alguma coisa tem que ter um corpo vistoso não pode e não deve ser usado dentro de nossas igrejas.

Pare, Pense e Reflita.


Fiquem na paz!
sua irmã,
Maria Daisy

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