... a 13 de maio na Cova da Iria, no céu aparece a Virgem Maria!

Lúcia, Francisco e Jacinta estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria. De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos, e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.
Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente.
Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.
Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. 

Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranquiliza as três crianças, dizendo:
Nossa Senhora: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal.”
E Lúcia pergunta:
Lúcia: “Donde é Vossemecê?”
Nossa Senhora: “Sou do Céu!” 
Lúcia: “E que é que vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.”
Lúcia: “E eu também vou para o Céu?”
Nossa Senhora: “Sim, vais.”
Lúcia: “E a Jacinta?”
Nossa Senhora: “Também”
Lúcia: “E o Francisco?”
Nossa Senhora: “Também. Mas tem que rezar muitos terços”.
Nossa Senhora: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”
Lúcia: “Sim, queremos”
Nossa Senhora: “Tereis muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”.
Ao pronunciar estas últimas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz.
Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos, e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:
As três crianças: “Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.”
Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou:
Nossa Senhora: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”
Em seguida, cercada de luz, começou a elevar-se serenamente, até desaparecer.

Depois desta 1ª aparição, Nossa Senhora esteve com os pastorinhos mais cinco vezes:- Dia 13 de Junho de 1917 / Dia 13 de Julho de 1917 / Dia 15 de Agosto de 1917 / Dia 13 de Setembro de 1917 / Dia 13 de Outubro de 1917


0RAÇÃO - Santíssima virgem que nos montes de Fátima Vos dignastes a revelar a três humildes pastorinhos os tesouros de graças contidas na prática do vosso Rosário, incuti profundamente em nossa alma o apreço, em que devemos ter esta devoção, para Vos tão querida, a fim de que, meditando os mistérios da nossa Redenção que nela se comemeora, nos aproveitemos de seus preciosos frutos e alcancemos a graça, que Vos pedimos nesta oração, se for paa maior glória de Deus, honra vossa e proveito de nossas almas. Assim seja. Amém.

Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.
v. Rainha do Santíssimo Rosário.
v. Rogai por nós.


Fique na Paz!
sua irmã,
Maria Daisy

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